Podem lê-la aqui.
“O hábito de ler torna o homem completo, o hábito de falar torna-o preparado, o hábito de escrever torna-o exacto.” (Francis Bacon)
sexta-feira, agosto 27, 2004
quarta-feira, agosto 25, 2004
Outro blog
Acabei de ler sobre a razão de ser do mil e um pequenas historias. Gostei. E, sendo assim, na coluna do lado acrescento um link para esse blog.
Outro blog
Acabei de ler sobre a razão de ser do mil e um pequenas historias. Gostei. E, sendo assim, na coluna do lado acrescento um link para esse blog.
Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré
Este provérbio popular é o sub-título de um artigo de opinião que JPP estreou na Sábado da semana passada.
Fez-me pensar este provérbio. Não há dúvida que, como muitos outros ditos do nosso povo, este tem muita sabedoria. Não há dúvida que quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré. E, acrescento eu, quão ridículo é ver quem nasceu para lagartixa fazer tudo e mais alguma coisa para de alguma maneira chegar a jacaré. Quase patético por vezes.
Fez-me pensar este provérbio. Não há dúvida que, como muitos outros ditos do nosso povo, este tem muita sabedoria. Não há dúvida que quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré. E, acrescento eu, quão ridículo é ver quem nasceu para lagartixa fazer tudo e mais alguma coisa para de alguma maneira chegar a jacaré. Quase patético por vezes.
Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré
Este provérbio popular é o sub-título de um artigo de opinião que JPP estreou na Sábado da semana passada.
Fez-me pensar este provérbio. Não há dúvida que, como muitos outros ditos do nosso povo, este tem muita sabedoria. Não há dúvida que quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré. E, acrescento eu, quão ridículo é ver quem nasceu para lagartixa fazer tudo e mais alguma coisa para de alguma maneira chegar a jacaré. Quase patético por vezes.
Fez-me pensar este provérbio. Não há dúvida que, como muitos outros ditos do nosso povo, este tem muita sabedoria. Não há dúvida que quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré. E, acrescento eu, quão ridículo é ver quem nasceu para lagartixa fazer tudo e mais alguma coisa para de alguma maneira chegar a jacaré. Quase patético por vezes.
segunda-feira, agosto 23, 2004
Early Blogging
Procura a maravilha.
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
Early Blogging
Procura a maravilha.
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
sábado, agosto 21, 2004
Curiosidade
No Sri Lanka, abanar a cabeça para os lados quer dizer sim e de cima para baixo quer dizer não. Que riqueza de costumes e culturas neste mundo em que vivemos!
Curiosidade
No Sri Lanka, abanar a cabeça para os lados quer dizer sim e de cima para baixo quer dizer não. Que riqueza de costumes e culturas neste mundo em que vivemos!
quinta-feira, agosto 19, 2004
Early Blogging
Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís de Camões)
*
Depois de alguns dias com visitas cá por casa (quando se vive no Algarve estamos muito sujeitos a isto) ocupando aqui o meu espaço no escritório, as minhas bloguices tiveram uns dias de descanso. A normalidade volta hoje. E eu também volto a este caderno.
*
Bom dia!
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís de Camões)
*
Depois de alguns dias com visitas cá por casa (quando se vive no Algarve estamos muito sujeitos a isto) ocupando aqui o meu espaço no escritório, as minhas bloguices tiveram uns dias de descanso. A normalidade volta hoje. E eu também volto a este caderno.
*
Bom dia!
Early Blogging
Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís de Camões)
*
Depois de alguns dias com visitas cá por casa (quando se vive no Algarve estamos muito sujeitos a isto) ocupando aqui o meu espaço no escritório, as minhas bloguices tiveram uns dias de descanso. A normalidade volta hoje. E eu também volto a este caderno.
*
Bom dia!
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís de Camões)
*
Depois de alguns dias com visitas cá por casa (quando se vive no Algarve estamos muito sujeitos a isto) ocupando aqui o meu espaço no escritório, as minhas bloguices tiveram uns dias de descanso. A normalidade volta hoje. E eu também volto a este caderno.
*
Bom dia!
sexta-feira, agosto 13, 2004
quinta-feira, agosto 12, 2004
Estado de espírito
Recordo-me com frequência de dois títulos de Pedro Paixão, Quase gosto da vida que tenho e Viver todos os dias cansa. Hoje, este diz-me muito mais que aquele.
Estado de espírito
Recordo-me com frequência de dois títulos de Pedro Paixão, Quase gosto da vida que tenho e Viver todos os dias cansa. Hoje, este diz-me muito mais que aquele.
quarta-feira, agosto 11, 2004
Early Blogging
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
Early Blogging
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
(Eugénio de Andrade)
*
Bom dia!
terça-feira, agosto 10, 2004
Early Blogging
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
(David Mourão-Ferreira)
*
Bom dia!
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
(David Mourão-Ferreira)
*
Bom dia!
Early Blogging
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
(David Mourão-Ferreira)
*
Bom dia!
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
(David Mourão-Ferreira)
*
Bom dia!
I Feira do Livro de Lagos #2
Já estive então na Feira do Livro de Lagos para gastar os tais "euritos". Comprei:
- Sou Um Escritor Frustrado de José Angel Mañas (Edições ASA);
- Só Lhes Deixaram As Roupas que Vestiam... de Alan Bennett (Edições ASA);
- Contos Apátridas de diversos autores (Edições ASA);
- Não Se Escolhe Quem se Ama de Joana Miranda (Editorial Presença);
e alguns livros infantis para a Débora.
Por mim, mais dinheiro tivesse mais gastaria em livros, mas aproveitando alguns descontos não gastei muito e penso ter feito boas compras.
- Sou Um Escritor Frustrado de José Angel Mañas (Edições ASA);
- Só Lhes Deixaram As Roupas que Vestiam... de Alan Bennett (Edições ASA);
- Contos Apátridas de diversos autores (Edições ASA);
- Não Se Escolhe Quem se Ama de Joana Miranda (Editorial Presença);
e alguns livros infantis para a Débora.
Por mim, mais dinheiro tivesse mais gastaria em livros, mas aproveitando alguns descontos não gastei muito e penso ter feito boas compras.
I Feira do Livro de Lagos #2
Já estive então na Feira do Livro de Lagos para gastar os tais "euritos". Comprei:
- Sou Um Escritor Frustrado de José Angel Mañas (Edições ASA);
- Só Lhes Deixaram As Roupas que Vestiam... de Alan Bennett (Edições ASA);
- Contos Apátridas de diversos autores (Edições ASA);
- Não Se Escolhe Quem se Ama de Joana Miranda (Editorial Presença);
e alguns livros infantis para a Débora.
Por mim, mais dinheiro tivesse mais gastaria em livros, mas aproveitando alguns descontos não gastei muito e penso ter feito boas compras.
- Sou Um Escritor Frustrado de José Angel Mañas (Edições ASA);
- Só Lhes Deixaram As Roupas que Vestiam... de Alan Bennett (Edições ASA);
- Contos Apátridas de diversos autores (Edições ASA);
- Não Se Escolhe Quem se Ama de Joana Miranda (Editorial Presença);
e alguns livros infantis para a Débora.
Por mim, mais dinheiro tivesse mais gastaria em livros, mas aproveitando alguns descontos não gastei muito e penso ter feito boas compras.
segunda-feira, agosto 09, 2004
Early Blogging
Às vezes, parece que a vida não é mais do que um teste para nossa paciência e resistência.
Há dias em que a alegria já acorda em nossa companhia; e há dias em que levantamos sem ânimo, sem mesmo saber para quê, pois até a esperança de felicidade parece extinguir-se.
O cansaço e a desesperança atacam a todos, sem excepção; e há os que sucumbem e se rendem à vida, abandonando a luta e aceitando a derrota.
Que tu não sejas um destes e acordes, hoje, como um bravo; alguém a quem a vida, muitas vezes, não oferece nada, nem mesmo a esperança - mas que, mesmo assim, cerra os dentes, levanta, reage e luta!
Que acordes como um valente, de quem o destino pode tirar os sentidos e a respiração, mas não pode tirar a coragem.
Pois, se a vida nos testa, mostremos a ela que nosso corpo pode ser frágil, mas que nossa alma é de aço.
E que a espinha de um bravo verga, mas não quebra!
(Autor desconhecido)
*
Bom dia!
Há dias em que a alegria já acorda em nossa companhia; e há dias em que levantamos sem ânimo, sem mesmo saber para quê, pois até a esperança de felicidade parece extinguir-se.
O cansaço e a desesperança atacam a todos, sem excepção; e há os que sucumbem e se rendem à vida, abandonando a luta e aceitando a derrota.
Que tu não sejas um destes e acordes, hoje, como um bravo; alguém a quem a vida, muitas vezes, não oferece nada, nem mesmo a esperança - mas que, mesmo assim, cerra os dentes, levanta, reage e luta!
Que acordes como um valente, de quem o destino pode tirar os sentidos e a respiração, mas não pode tirar a coragem.
Pois, se a vida nos testa, mostremos a ela que nosso corpo pode ser frágil, mas que nossa alma é de aço.
E que a espinha de um bravo verga, mas não quebra!
(Autor desconhecido)
*
Bom dia!
Early Blogging
Às vezes, parece que a vida não é mais do que um teste para nossa paciência e resistência.
Há dias em que a alegria já acorda em nossa companhia; e há dias em que levantamos sem ânimo, sem mesmo saber para quê, pois até a esperança de felicidade parece extinguir-se.
O cansaço e a desesperança atacam a todos, sem excepção; e há os que sucumbem e se rendem à vida, abandonando a luta e aceitando a derrota.
Que tu não sejas um destes e acordes, hoje, como um bravo; alguém a quem a vida, muitas vezes, não oferece nada, nem mesmo a esperança - mas que, mesmo assim, cerra os dentes, levanta, reage e luta!
Que acordes como um valente, de quem o destino pode tirar os sentidos e a respiração, mas não pode tirar a coragem.
Pois, se a vida nos testa, mostremos a ela que nosso corpo pode ser frágil, mas que nossa alma é de aço.
E que a espinha de um bravo verga, mas não quebra!
(Autor desconhecido)
*
Bom dia!
Há dias em que a alegria já acorda em nossa companhia; e há dias em que levantamos sem ânimo, sem mesmo saber para quê, pois até a esperança de felicidade parece extinguir-se.
O cansaço e a desesperança atacam a todos, sem excepção; e há os que sucumbem e se rendem à vida, abandonando a luta e aceitando a derrota.
Que tu não sejas um destes e acordes, hoje, como um bravo; alguém a quem a vida, muitas vezes, não oferece nada, nem mesmo a esperança - mas que, mesmo assim, cerra os dentes, levanta, reage e luta!
Que acordes como um valente, de quem o destino pode tirar os sentidos e a respiração, mas não pode tirar a coragem.
Pois, se a vida nos testa, mostremos a ela que nosso corpo pode ser frágil, mas que nossa alma é de aço.
E que a espinha de um bravo verga, mas não quebra!
(Autor desconhecido)
*
Bom dia!
sexta-feira, agosto 06, 2004
I Feira do Livro de Lagos
À semelhança do que já acontece noutras cidades algarvias, como Olhão e Faro, em Lagos realiza-se pela primeira vez este ano a Feira do Livro, que teve hoje o seu início. Estive lá ainda à pouco, mas a "piquena" não nos deixou ver nada de jeito. Até dia 22 lá voltarei, para deixar lá uns "euritos" em troca de alguns exemplares desta maravilha que é o livro.
I Feira do Livro de Lagos
À semelhança do que já acontece noutras cidades algarvias, como Olhão e Faro, em Lagos realiza-se pela primeira vez este ano a Feira do Livro, que teve hoje o seu início. Estive lá ainda à pouco, mas a "piquena" não nos deixou ver nada de jeito. Até dia 22 lá voltarei, para deixar lá uns "euritos" em troca de alguns exemplares desta maravilha que é o livro.
Aconteceu
há precisamente 59 anos um dos maiores actos da barbárie humana - o lançamento da bomba atómica em Hiroxima.
A bomba foi lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos da América. A maior parte da cidade ficou destruída e estima-se que o número de mortos esteja compreendido entre 70 000 e 80 000. Muitos foram perecendo ao longo dos anos devido aos efeitos fatais das radiações e das intoxicações.
A bomba foi lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos da América. A maior parte da cidade ficou destruída e estima-se que o número de mortos esteja compreendido entre 70 000 e 80 000. Muitos foram perecendo ao longo dos anos devido aos efeitos fatais das radiações e das intoxicações.
Aconteceu
há precisamente 59 anos um dos maiores actos da barbárie humana - o lançamento da bomba atómica em Hiroxima.
A bomba foi lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos da América. A maior parte da cidade ficou destruída e estima-se que o número de mortos esteja compreendido entre 70 000 e 80 000. Muitos foram perecendo ao longo dos anos devido aos efeitos fatais das radiações e das intoxicações.
A bomba foi lançada pela Força Aérea dos Estados Unidos da América. A maior parte da cidade ficou destruída e estima-se que o número de mortos esteja compreendido entre 70 000 e 80 000. Muitos foram perecendo ao longo dos anos devido aos efeitos fatais das radiações e das intoxicações.
Early Blogging
Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
(Miguel Torga)
*
Bom dia!
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
(Miguel Torga)
*
Bom dia!
Early Blogging
Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
(Miguel Torga)
*
Bom dia!
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
Tudo a enterrar centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio.
Na seara madura de amanhã
Sem fronteiras nem dono,
Há de existir a praga da milhã,
A volúpia do sono
Da papoula vermelha e temporã,
E o alegre abandono
De uma cigarra vã.
Mas das asas que agite,
O poema que cante
Será graça e limite
Do pendão que levante
A fé que a tua força ressuscite!
Casou-nos Deus, o mito!
E cada imagem que me vem
É um gomo teu, ou um grito
Que eu apenas repito
Na melodia que o poema tem.
Terra, minha aliada
Na criação!
Seja fecunda a vessada,
Seja à tona do chão,
Nada fecundas, nada,
Que eu não fermente também de inspiração!
E por isso te rasgo de magia
E te lanço nos braços a colheita
Que hás de parir depois...
Poesia desfeita,
Fruto maduro de nós dois.
Terra, minha mulher!
Um amor é o aceno,
Outro a quentura que se quer
Dentro dum corpo nu, moreno!
A charrua das leivas não concebe
Uma bolota que não dê carvalhos;
A minha, planta orvalhos...
Água que a manhã bebe
No pudor dos atalhos.
Terra, minha canção!
Ode de pólo a pólo erguida
Pela beleza que não sabe a pão
Mas ao gosto da vida!
(Miguel Torga)
*
Bom dia!
quinta-feira, agosto 05, 2004
Early Blogging
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)
*
Bom dia!
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)
*
Bom dia!
Early Blogging
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)
*
Bom dia!
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca)
*
Bom dia!
Outro blog
Aos que gostam especialmente de lindas fotografias da natureza, recomendo este blog. Devo avisar que demora um pouco a carregar a página completa, dado o tamanho das fotografias lá colocadas, mas vale a pena pela beleza de cada uma. Parabéns à Annie Hall.
Outro blog
Aos que gostam especialmente de lindas fotografias da natureza, recomendo este blog. Devo avisar que demora um pouco a carregar a página completa, dado o tamanho das fotografias lá colocadas, mas vale a pena pela beleza de cada uma. Parabéns à Annie Hall.
Notícia sobre a Blogosfera
"Em cada 5,8 segundos nasce um novo blog. Ou seja, entre oito a 17 mil novos blogs enriquecem diariamente a blogosfera mundial, contabiliza um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), publicado em 2003. Quantos existem actualmente? Mais de cinco milhões afirmam os especialistas, prognosticando que até ao final de 2004 existirão mais de 10 milhões de blogonautas. Entre eles, adolescentes, académicos, profissionais liberais, políticos, desportistas, donas de casa, crentes, descrentes, nostálgicos, activistas, solitários... A blogosfera é uma amostra do que se passa, se diz e se sente no planeta. "It's a blog world after all", escrevia a revista "Fast Company" na sua edição de Abril de 2004."
(Excerto de uma notícia no Jornal de Negócios de 2004/08/03)
(Excerto de uma notícia no Jornal de Negócios de 2004/08/03)
quarta-feira, agosto 04, 2004
Early Blogging
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
(Fernando Pessoa)
*
Bom dia!
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
(Fernando Pessoa)
*
Bom dia!
Early Blogging
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
(Fernando Pessoa)
*
Bom dia!
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
(Fernando Pessoa)
*
Bom dia!
terça-feira, agosto 03, 2004
Early Blogging
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
(Luís de Camões)
*
Gostei deste texto.
*
Bom dia!
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
(Luís de Camões)
*
Gostei deste texto.
*
Bom dia!
Early Blogging
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
(Luís de Camões)
*
Gostei deste texto.
*
Bom dia!
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
(Luís de Camões)
*
Gostei deste texto.
*
Bom dia!
segunda-feira, agosto 02, 2004
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