sábado, abril 23, 2005

Dia Mundial do Livro

Comemora-se hoje, 23 de Abril, o Dia Mundial do Livro.

No Citador, encontrei algumas citações sobre o livro. Eis as que achei mais interessantes:

Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir - Francis Bacon

Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós - Franz Kafka

Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo - Hermann Hesse

Um dos principais deveres do homem é cultivar a amizade dos livros - Thomas Carlyle

Os livros podem ser divididos em dois grupos: aqueles do momento e aqueles de sempre - John Ruskin

Como é conveniente e agradável o mundo dos livros! - se não se atribuir a ele as obrigações de um estudante, nem considerá-lo um sedativo para a preguiça, mas entrar nele com o entusiasmo de um aventureiro! - D. Grayson

A máquina tecnologicamente mais eficiente que um homem jamais inventou é o livro - Northorp Frye

A beleza da antecipação

O escritor francês Henri Alain-Fournier disse "A aproximação é sempre mais bela que a chegada". Esta frase lembra-me outra de Andre Gide (1869-1951), o escritor também francês que em 1947 recebeu o Prémio Nobel da Literatura, "Cada desejo enriqueceu-me mais do que a posse sempre falsa do objecto do meu desejo."

domingo, abril 17, 2005

Higiene mental

«Não perco um minuto a ver a Quinta das Celebridades. É uma questão de higiene mental.» Miguel Sousa Tavares no Correio da Manhã

quinta-feira, abril 14, 2005

Nas duas quadras

do soneto de Florbela Espanca intitulado Mocidade lemos o seguinte:

A mocidade esplêndida, vibrante,
Ardente, extraordinária, audaciosa,
Que vê num cardo a folha de uma rosa,
Na gota de água o brilho de um diamante;

Essa que fez de mim Judeu Errante
Do espírito, a torrente caudalosa,
Dos vendavais irmã tempestuosa,
- Trago-a em mim vermelha, triunfante!

Estes versos fizeram-me lembrar os chamados turistas de pé descalço, mal vestidos, sujos, a cheirar mal, de mochila às costas, sem destino certo e sem poiso, raramente sozinhos, que se deixam ver em Lagos e noutras cidades por este Algarve fora.

terça-feira, abril 12, 2005