quinta-feira, outubro 28, 2004

Livro Lido - "Surpreendido pela Alegria"

Para quem é menos familiarizado com literatura, C.S. Lewis é um nome desconhecido. Para os outros, C.S. Lewis aparece significativamente no nosso universo literário contemporâneo como um autor cristão - não porque chamava a si esse nome, mas pela fé e vivência diária dos ensinos de Cristo que a partir de determinada altura passaram a ser uma realidade na sua vida.
C.S. Lewis (1898-1963) foi escritor e professor de literatura em Oxford. Surpreendido pela Alegria é um dos resultados do trabalho da sua "pena". Trata-se de uma biografia, não centrada numa série de situações concretas como se de um relato objectivo se tratasse; trata-se antes de uma jornada pelo subjectivo que nos permite identificar a caminhada de fé do autor.
Sendo um ávido leitor e apaixonado pela literatura, neste seu relato da sua jornada árdua do ateísmo ao cristianismo, Lewis faz inúmeras referências a personagens e situações encontrados em livros que leu, bem como a autores cristãos ou não, que ao longo da sua vida o foram influenciando. Muitos, sem Lewis o perceber, foram usados por Deus, para moldar o seu pensamento e atrair Lewis ao cristianismo segundo a Bíblia.

quarta-feira, outubro 27, 2004

O que os anos 90 nos fizeram

Já faz mais de um ano que recebi um e-mail com o título deste post. Tem um "quê" de graça mas também nos leva a reflectir sobre a realidade em que vivemos - no que a nossa vida se tornou, nomeadamente a maneira como comunicamos e existimos hoje em dia na nossa sociedade. Para que fique para a posteridade aqui fica o texto desse e-mail:

"Querem saber o que os anos 90 fizeram connosco?

1. Em vez de falarmos ao telefone, mandamos mensagens SMS com os telemóveis;

2. Não jogamos paciências com cartas verdadeiras há anos;

3. Perguntamos, via e-mail, ao nosso colega ao lado se tem vontade de tomar um cafézinho e ele responde por e-mail: "dá-me cinco minutos..";

4. Temos 15 números de telefone diferentes para contactar uma família de 3 pessoas;

5. Surfamos e contactamos via chats várias vezes por dia desconhecidos pelo mundo inteiro (Europa, Ásia, etc.) mas não falamos nenhuma vez com o nosso vizinho do lado este ano;

6. Compramos um PC novo e uma semana depois já está ultrapassado;

7. O motivo pelo qual perdemos o contacto com amigos e colegas é porque eles têm um novo endereço de e-mail;

8. Não sabemos o preço de uma carta comum, nem quanto custa um selo para Coimbra;

9. O nosso conceito de organização é ter vários bloquinhos de Post-It de cores diferentes;

10. A maioria das piadas que conhecemos, recebemos por e-mail;

11. Dizemos o nome da empresa onde trabalhamos quando atendemos o telefone na nossa própria casa;

12. Digitamos o "0" para telefonar de casa;

13. Sentamo-nos há 4 anos no mesmo escritório e já trabalhámos para 3 empresas diferentes;

14. Vamos para o trabalho quando ainda está escuro, e voltamos para casa quando já escureceu de novo;

15. Os nossos pais apresentam-nos aos amigos assim: "ele trabalha com computadores...";

16. Lemos esta texto, esboçamos um sorriso e balançamos positivamente a cabeça em quase todos os pontos;

17. E já estamos a pensar a quem vamos enviar este e-mail..."

segunda-feira, outubro 25, 2004

"O Papagaio Azul"

é o nome de um blog recente mas muito interessante. Interessante por ser escrito, não por adultos, mas por crianças. A evidência de que a blogosfera pertence a todos sem excepção, até aos mais pequenos. Apoiando a iniciativa, acrescento um link na coluna do lado.

Breve Poesia

A ideia original de juntar a poesia breve e simples à tecnologia dos nossos dias levou a isto.

domingo, outubro 24, 2004

Pensamento

Faz algum tempo, uma pessoa amiga enviou-me por e-mail uma frase / pensamento que gravei no disco, e também na pasta "gravadas e por reencaminhar" que tenho no Outlook Express (nesta pasta coloco aqueles e-mails interessantes que após gravados podem ser reencaminhados para os que constam da minha lista de contactos). Ao dar uma vista de olhos pelos mais de 400 e-mails (!) que lá se encontram, dei com essa frase que é a seguinte:

Nunca desistas de um 'SONHO', se não houver numa pastelaria, vai a outra!

quarta-feira, outubro 20, 2004

Estas palavras

deveriam ter sido escritas ontem, mas como a sensação a que respeitam ainda permanece comigo não quero deixar de aqui as registar:

"Ontem cheguei bem tarde a casa, vindo de um jantar comemorativo do nascimento da filha de um colega de trabalho. Pouco passava das 6 da manhã e acordei com o barulho da chuva batendo na varanda do meu quarto. Deliciei-me com aqueles momentos em que estando desperto optei por ficar mais uns minutos enroscando-me nas mantas ouvindo a chuva a cair, enquanto crescia em mim aquela sensação saborosa de início que experimento no começo de mais um dia."

segunda-feira, outubro 18, 2004

Ideias - a frase

Comentando o post anterior, o Asulado lembra que a frase é "Pessoas inteligentes discutem ideias, pessoas comuns discutem coisas, e pessoas mesquinhas discutem pessoas."

domingo, outubro 17, 2004

Ideias

Já faz alguns anos que alguém me enviou um e-mail que dizia qualquer coisa como "Pessoas medíocres discutem sobre os outros, pessoas inteligentes discutem ideias." A frase não era apenas assim, tinha mais qualquer coisa que agora não me recordo (e acabei de procurar nos meus arquivos informáticos e não encontro o e-mail em que me enviaram essa frase). Se alguém me fizer o favor de a enviar para o endereço de e-mail deste blog, agradeço. Prosseguindo.
Não quero aqui presumir da minha inteligência, quero apenas manifestar o meu agrado pelo facto de existirem na nossa vida (poucos) amigos com quem podemos discutir ideias, e não apenas banalidades. Amigos assim são raros, muito raros mas existem. Graças a Deus por eles.

quinta-feira, outubro 14, 2004

Early Blogging

A responsabilidade da tolerância é daqueles que têm mais sabedoria. - George Eliot

*

Bom dia!

segunda-feira, outubro 11, 2004

Não posso

deixar de registar aqui as palavras do investigador português na área da Medicina, Jorge Guimarães, que li ainda há pouco. "As pessoas podem fazer mais por si próprias do que eu ou qualquer outro cientista. Se deixarem de fumar, conduzirem devagar e comerem saudavelmente." Não é esta uma verdade tão simples mas tão verdadeira?
Penso nestas palavras e vejo como o ser humano sempre tenta responsabilizar os outros por aquilo que não lhe vai tão bem. No fundo, o caminho da facilidade. É, por vezes, mais fácil procurar ajuda junto de alguém do que eu próprio fazer alguma coisa por mim. Talvez uma atitude arraigada numa convicção pessoal da nossa incapacidade de alcançarmos bons resultados com o esforço que aplicamos.
Uns há cuja atitude independente é notória e inspira a quem observa, outros que até entristece de tão pouca confiança que têm na capacidade que a todos Deus deu de nos esforçarmos e alcançarmos resultados.

quinta-feira, setembro 30, 2004

Contos

Descobri recentemente a maravilha do conto. Tudo começou com uma recomendação feita por José Pacheco Pereira quando comentava no Jornal da Noite na SIC aos Domingos à noite. A recomedação era sobre uma revista de contos chamada Ficções. Fui ao site dessa revista, fiquei a conhecer o projecto e foi desperta em mim a curiosidade por este género literário. Desde essa altura até agora, já adquiri alguns exemplares da revista Ficções bem como outros livros de contos. E estou encantado com o casamento que tenho encontrado entre a ficção e a brevidade.
Quando me apetece ler ficção que não seja um longo romance, posso ler um conto.
Quando estou a ler um romance, mas apetece-me variar a história, posso ler um conto.
Quando tenho apenas alguns minutos para ler, posso ler um conto.
Quando tenho muito tempo para ler, posso ler dois, três ou mais contos.
Pela sua brevidade, este género literário, considerado por alguns de somenos importância, pode atrair à leitura aqueles que não têm paciência nem tempo para ler um livro completo.
Saber escrever um conto é uma arte tão bela como escrever um romance porque, como diz Clara Ferreira Alves, um romance não é senão um conjunto de contos.

terça-feira, setembro 28, 2004

Early Blogging

“Aqui termina o mundo”, diz o cego ao tocar na parede. - Provérbio grego

*

Bom dia!

segunda-feira, setembro 27, 2004

Early Blogging

Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.

(Eugénio de Andrade)

*

Bom dia!

domingo, setembro 26, 2004

Que magnífico

fim de tarde, o de hoje! A temperatura estava amena, uma leve neblina pairava sobre a água do mar, não sem uma certa humidade um pouco fora do normal para esta altura do ano. O sol já na sua força decadente iluminava sem ferir, o vento soprava em outro lugar qualquer que não ali. E a nós, era-nos dado desfrutar de uma paz reinante neste fim de tarde de Setembro.

Palavras menos comuns

Li recentemente o conto Agosto Azul de Manuel Teixeira Gomes e deparei-me com uma série de palavras menos comuns na nossa linguagem do dia a dia. Eis algumas:

amodorra-se,
paneiros,
haurimos,
irrefragável,
surriola,
chusma,
imberbes,
inchario,
marujama,
glabro,
drapeje,
esmo,
carcomidas,
brunidos,
umbroso,
remanso,
lôbregas,
glaucas,
arminhos,
congro,
coleia,
recrudescem,
cambraias.

quinta-feira, setembro 16, 2004

Early Blogging


"Se"

Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na luta por um bem definitivo
Em que as coisas de amor se eternizassem.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

*

Bom dia!

quarta-feira, setembro 15, 2004

Early Blogging


Eu sou a concha das praias
Que anda batida da onda
E, de vaga em outra vaga,
Não tem aonde se esconda.
Mas se um menino, da areia
A colher e a for guardar
No seio... ali adormece
E é ali seu descansar.
Pois sou a concha da praia
Que anda batida da onda...
Sê tu esse seio infante,
Aonde a triste se esconda!

Eu sou quem vaga perdido,
Sob o sol, com passo incerto,
Contando por suas dores
As areias do deserto.
Mas se um palmar, no horizonte,
Se vê, súbito, surgir,
Tem ali a tenda e a fonte
E é ali o seu dormir.
Pois sou quem vaga perdido,
Sob o sol, com passo incerto...
Sê tu sombra de palmeira,
Sê-me tenda no deserto!

Sou o peito sequioso
E o viúvo coração,
Que em vão chama, em vão procura
Outro peito, seu irmão.
Mas se avista, um dia, a alma
Por quem andou a chamar,
Tem ali ninho e ventura
E é ali o seu amar.
Pois sou quem anda chorando
À procura dum irmão...
Sê tu a alma que me fale,
Inda uma hora ao coração!

(Antero de Quental)

*

Bom dia!

terça-feira, setembro 14, 2004

Curiosidade

O som que ouvimos quando encostamos um búzio ao ouvido não é mais do que o eco da nossa própria corrente sanguínea. Fantástico, não é?

Curiosidade

O som que ouvimos quando encostamos um búzio ao ouvido não é mais do que o eco da nossa própria corrente sanguínea. Fantástico, não é?