é o que se chamaria ao dia de hoje no centro da cidade de Lagos.
Sentei-me num banco e observei; olhei à minha volta e deixei-me reparar nas pessoas, nos rostos, nas casas, nas árvores, nos pássaros, enfim, olhei à minha volta e simplesmente deixei-me reparar no que me rodeava.
A fila dos táxis em que saía o da frente com algum cliente para todos avançarem um lugar, os motoristas que se ajuntavam junto do carro deste ou daquele colega conversando sobre tudo e sobre nada (por certo muitas das conversas seriam em torno do derby desta noite entre Sporting e Benfica), estrangeiros sentados nas esplanadas dos cafés saborando o sol que com os seus raios fazia subir um pouco a temperatura que a ausência de chuva tem mantido baixa, pessoas que passavam vindas da praça do peixe carregando os seus sacos com peixe e legumes dirigindo-se para casa a fim de cozinharem o que durante a semana não têm tempo para cozinhar, alguns toxicodependentes por ali estavam sem nada fazer como que à espera do inesperado, os carros passavam na avenida, uns em passeio, outros em trabalho. E eu ali estava, permitindo-me reparar. E mais uma vez constatando que me faz bem parar e olhar à minha volta, olhar os outros.
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